Entenda o valor do seu condomínio

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A despesa do pagamento mensal do condomínio é um valor que pesa bastante no bolso do condômino, e, portanto, deve ser colocado como despesa fundamental do mês. Surgem muitas dúvidas sobre o que está sendo pago, e muitas vezes achamos o valor injusto, superfaturado ou até mesmo não entendemos o porquê de o valor estar aumentando.

Sempre que tiver dúvida faça perguntas ao seu síndico, ele poderá explicar melhor cada ponto do que está sendo pago, pois esses valores podem variar conforme cada condomínio.

Ao contrário do que todos pensam, não são as áreas de lazer que custeia o valor do condomínio e sim a folha de pagamento dos funcionários, incluindo hora extra.

Despesas Fixas

Funcionários: De acordo com a pesquisa, entre 50% e 55% das despesas de um condomínio residencial são relativas aos gastos com pagamento da folha de funcionários, incluindo salários, encargos e horas extras. Aqui incluem-se também alguns encargos como INSS, FGTS, décimo terceiro, férias, benefícios (vale-transporte, vale alimentação) e rescisão. Também existem encargos envolvidos em serviços prestados ao condomínio, por exemplo, o ISS (Imposto Sobre Serviço). Por isso que alguns condomínios da Grande Florianópolis vêm contratando o porteiro apenas por um período pré-determinado e deixando a portaria com o interfone com senha para acesso.

Apartamento pronto para morar na Grande Florianópolis com condomínio de R$309 mil reais.

Contas de água e energia da área comum: Água e gás de uso dos condôminos: Apenas no caso desses itens não se encontrarem individualizados por unidade, o gasto total é dividido entre o número total de condôminos. Caso contrário, são divididos por consumo.

Manutenção: Pode incluir manutenção dos elevadores, manutenção e limpeza das piscinas, jardinagem, revisão de antenas, pintura do prédio, dentre outros itens.

Gastos Gerais: São os gastos com cartório, correio, materiais de limpeza, etc.

Gastos Eventuais: São aqueles gastos não planejados, como um cano que estourou, conserto de portão quebrado, reformas não planejadas e necessárias naquele mês.

 

Gastos Administrativos: Envolvem taxas bancárias, isenção do pagamento do condomínio pelo síndico, pagamento da administradora

Fundo de Reserva

Geralmente corresponde a 10% do valor total do condomínio e serve como reserva de segurança para gastos emergenciais (como acidentes, tubulação com problemas, etc) que podem gerar um custo excessivo não planejado. Essa cobrança mensal evita surpresas desagradáveis com cobranças emergenciais.

Por fim, a divisão dos valores totais gastos no condomínio, são divididos entre os moradores de modo igualitário ou pela fração ideal do solo (desse modo, uma unidade com 3 quartos pagará mais do que uma unidade com 2 quartos, por exemplo). Se um condomínio tem muitas unidades de apartamentos, o valor pago por unidade tende a ser menor, caso contrário, esse valor tende a subir. Fonte: Comprando meu Apê

Tipos de Fundo de Reserva

Fundo de obras: serve para proporcionar melhorias na infraestrutura do prédio. Troca de itens como canos, impermeabilização de lajes, pintura na garagem. Esse tipo de reforma, comum em tantos condomínios, é em geral custeada pelo fundo de obras.

Fundo de equipagem: muito usado em condomínios novos, é voltado para compras diversas como carrinhos de compras, tapetes, acolchoados para elevadores, lixeiras, acessórios para banheiros de áreas comuns, mobiliário para piscina, e até em alguns casos, a instalação de circuito fechado de tv e proteção perimetral. Nesse caso, como é muito difícil prever o término desses custos, a arrecadação dura o tempo que for necessário para sanar essas compras.

Rateios extras: os tão impopulares rateios extras também são fundos. Seu excesso deve ser evitado, pois muitos extras colaboram com a alta inadimplência e também dão ideia de gestão fraca no condomínio. Os condomínios se provisionam com rateios extras ou quando um grande imprevisto acontece, quando está para acontecer, como uma sentença judicial contrária ao condomínio, ou para se provisionar para meses de maiores gastos, como novembro e dezembro – quando há o pagamento do dissídio dos funcionários e também do décimo terceiro salário. Fonte: Sindiconet  

Dicas para diminuir o valor do condomínio

- Na hora de contratar, prefira funcionários que moram próximo ao condomínio;

- Analise a necessidade da quantidade de funcionários e da periodicidade de trabalho;

- Peça descontos aos contratos fixos com fornecedores;

- Se seu condomínio ainda não tem sensor de iluminação, comece a avaliar a implantação, pois vai gerar economia.

Condomínios da Grande Florianópolis vem migrando para o porteiro eletrônico

Uma solução que promete aliar o aumento no nível de segurança e redução de custos . É essa a principal promessa das portarias virtuais, ou remotas.

A ideia é simples e engenhosa: substituir porteiros presenciais por agentes que, de maneira remota, abrem e fecham portões e garagens – além, é claro, de ficar de olho 24 horas no condomínio por meio de câmeras e internet.

Sem portaria no local, o condomínio consegue dispensar um dos custos mais caros do condomínio – o do porteiro. Ao invés disso, paga uma taxa por mês à empresa que presta o serviço de portaria virtual, o que pode chegar a diminuir em mais de 50% a taxa condominial, dependendo do local.

Porém, os empreendimentos de grande porte, com mais de uma portaria e diferentes entradas de garagem são mais difíceis para a implantação e bom desempenho do sistema. Sendo assim, sendo indispensável a contratação de um quadro de funcionários para manter a segurança e organização do condomínio.

A taxa de condomínio é benéfica para todos os moradores, pois garante a segurança e manutenção do local.

 

 

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